terça-feira, 10 de abril de 2012
aprendemos a sentir e desenvolver afetos sob a referência do 'amor'. como se fossem as únicas lentes de que dispomos para ver o mundo, para sentir, para estabelecer vínculos, para viver em sociedade. todxs monolingües, falando a linguagem universal do amor. no entanto existem mais línguas, e a política se escreve desde o intraduzível, desde o incomunicável, desde códigos secretos que 'precisamos' inventar. babel contra o amor! o que insistimos em entender e comprar como 'amor', nos torna codificáveis, compreensíveis, integráveis, consumidorxs, normais. a subversão passar por outro lugar: que não saibam qual idioma falamos.
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